Proposição
O poeta anuncia o que vai cantar. Propõe cantar os feitos dos portugueses durante a sua viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia. "Cantando espalharei por toda a parte/Se a tanto me ajudar o engenho e a arte"
Invocação
O poeta Camões pede (invoca) inspiração às Tágides (ninfas do Tejo) para compôr a sua obra. Ao longo da obra, podemos ver que Camões faz, igualmente referência a outras divindades - Calíope (canto III), Ninfas do Tejo e do Mondego (canto VII) e de novo a Calíope (canto X).
Dedicatória
Camões dedica e oferece a sua obra, os Lusíadas, ao Rei D. Sebastião.
Narração
A narração inicia-se na estrofe 9 do canto I e termina na estrofe 144 (canto X).
- Quando começa a narração, já a acção fulcralse encontra numa fase adiantada. Os navegadores estão no Oceano Índico, perto da costa de Moçambique.
- A acção começa "in media res" - os acontecimentos da Viagem de Portugal serão narradas em analepse, por Vasco da Gama ao Rei de Melinde (c.V)
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