sexta-feira, janeiro 19, 2007 |
Pessoa Ortónimo |
- Na poesia de Pessoa ortónimo (ele próprio) coexistem duas vertentes: a tradicional e a modernista.
- Alguns dos seus poemas possuem marcas de saudosismo e outras um processo de ruptura, que se concretiza nos heterónimos ou em experiências modernistas;
- a poesia é marcada pelo conflito entre pensar e sentir, entre a ambição da felicidade pura e a frustração que a consciência de si implica;
- Fragmentação do eu - Pessoa, através da fragmentação do eu, procura a totalidade, que lhe permite conciliar o pensar e o sentir. (poemas: Hora absurda e Chuva Oblíqua);
- Há um interseccionismo entre o material e o sonho, a realidade e o ideal surgem como tentativa d encontrar a unidade entre experiência sensível e inteligência;
- Pessoa ortónimo possui umaascendência simbolista evidente desde os tempos de Orpheu e do Paulismo (poema: Impressões do Crepúsculo);
- Revela a despersonalização do poeta fingidor que fala e se identifica com a própria criação poética. O poeta recorre à ironia para colocar tudo em causa, até mesmo a própria sinceridade que, com o fingimento, possibilita a criação da arte.
Os Temas - sonho, intersecção entre sonho e realidade (Chuva Oblíqua)
- angústia existencial e nostalgia
- distância entre idealizado e realizado e consequente frustração
- máscara e fingimento como elaboração mental dos conceitos que exprimem emoções ou o que se quer comunicar (Autopsicografia)
- intelectualização das emoções e sentimentos que permitem criar arte
- ocultismo e hermetismo (Eros e Psique)
- tradução dos sentimentos na linguagem do leitor, uma vez que o que se sente é incomunicável.
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posted by Maria João Almeida @ 5:19 da tarde |
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