Língua Portuguesa sem dificuldade
Para Estudantes, professores, profissionais de comunicação e outras pessoas cuja actividade se relaciona com o processo de formação de crianças, jovens ou adultos, Criado pela necessidade de esclarecer dúvidas e ajudar no estudo das obras exploradas nas aulas
terça-feira, outubro 10, 2006
Batalha de Aljubarrota
Antes da análise deste episódio, é necessário ter em conta o contexto histórico em que ele se insere. Verás que te é muito mais simples entenderes o episódio da Batalha de Aljubarrota, se souberes o que se passou, historicamente.

Quando D. Fernando faleceu,em 1383, não deixou ao trono português um filho varão. Apenas tinha uma filha, D. Beatriz, casada com D. João de Castela. A regência estava a cargo de D. Leonor Teles e do conde Andeiro. A ordem de sucessão implicaria que o trono seria ocupado pelo rei de Castela (Portugal seria anexado por Castela, uma vez que seria o marido de D. Beatriz que ocuparia o trono).

Em Lisboa, as pessoas estavam revoltadas com esta possibilidade, fizeram um cerco à cidade, o conde Andeiro foi morto e o povo solicitou a D. João, Mestre de Avis, filho de D. João de Portugal (ainda que ilegítimo) que defendesse o reino como regedor.

Durante 3 anos (1383-85) viveu-se um período de interregno para ser decido quem sucederia D. Fernando. Em 1385, D. João, mestre de Avis, é aclamado rei pelas cortes de Coimbra, mas D. João de Castela não estava satisfeito, uma vez que era casado com D. Beatriz e isso lhe conferia o direito ao trono português.

Então, D. João de Castela decide invadir Portugal, ajudado por uma parte da cavalaria francesa. Com D. João, mestre de Avis (D. JoãoI), Nuno Álvares Pereira e o auxilio do exercito inglês, os militares portugueses conseguiram intersectar os castelhanos, perto de Leiria, e o confronto entre as tropas decorreu numa colina, perto de Aljubarrota.

Devido a algumas fragilidades do exército inimigo, muitos dos soldados que não foram mortos, acabaram por ser feitos prisioneiros pelos portugueses. Embora em grande número, os castelhanos viram-se obrigados a fragmentar as suas fileiras, a fim de "caberem" em algumas partes do terreno.

Os portugueses aproveitaram esse facto para reorganizar o seu exército e acabaram por executar um grande número de soldados franceses, agora prisioneiros,que apoiavam o rei de Castela.

Desesperados, os castelhanos lutavam cegamente pela vitória. O número de soldados castelhanos mortos ou feitos prisioneiros era muitíssimo elevado, e ao constatar que se encontrava numa situação irrecuperável, D. João de Castela ordenou a retirada do campo de batalha.
posted by Maria João Almeida @ 11:30 da manhã  
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