quarta-feira, outubro 25, 2006 |
Herói ou heróis? |
Ao longo do poema, não encontramos o retrato de um herói concreto, mas sim um modelo de heroísmo.
- O herói central do poema é o povo português. É, portanto, um herói colectivo. Aqueles que não serão esquecidos, mas que se imortalizaram em actos heróicos. Ao longo de todo o poema, vai ser contada a História de Portugal, servindo-se da viagem de Vasco da Gama até a Índia.
- Vasco da Gama: herói sem força, uma vez que depende das decisões dos deuses. Estes usam a sua capacidade de intervenção quando esta é necessária.
- Nun'Álvares Pereira: é enaltecido por Camões. As palavras de Nun'Álvares têm força expressiva, impelindo os ouvintes a sair do estado de medo e a colocarem-se em movimento atacante (c.IV, estr.21). O poder expressivo da personificação e adjectivação de medo é notório, bem como o contraste entre o estado paralizante em que deixa as pessoas e a vida movimentada e jubilante da coragem "reassumida"*1
- O poeta coloca relevo na posição traidora dos irmãos de Nun'Alvares, que lutam por Castela e vinca o patriotismo de D. Nuno.(c.IV estr.32-34)
- D. Nuno é comparado a Átila. Camões atribui-lhe uma caracterização de herói.
- D. João I é referenciado como "protector e responsável de todos os portugueses"*2. (c.IV, estr.36)
- D. João é igualmente elogiado pelo seu papel como comandante-geral.
*1 - BENEDITO, Silvério, Para uma leitura de Os Lusíadas de Luís de Camões. |
posted by Maria João Almeida @ 9:12 da tarde |
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